O 5G nos mostra que o futuro está cada vez mais próximo e estamos indo rumo à uma grande expansão digital. Por mais que ainda leve alguns anos até essa tecnologia ser completamente funcional e acessível, já é um grande avanço e traz muitos benefícios aos usuários.
Em poucas palavras, o 5G é o próximo passo rumo ao aumento e melhoria da velocidade de internet no mundo inteiro. Mais rápida, estável e eficiente, a nova tecnologia promete elevar a conexão a um novo nível.
É importante ressaltar que essa tecnologia é de internet móvel, não se aplicando às conexões residenciais à cabo. Outro fator interessante é que o 5G pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G. Para você ter uma noção, arquivos que antes passavam horas em download, agora poderão ser baixados em poucos minutos.
No Brasil, 11 empresas ganharam o direito de explorar esse recurso nos próximos 20 anos, e parte do acordo envolve outras melhorias, como levar o 4G às rodovias e levar internet móvel de qualidade às escolas da rede pública.
Com uma capacidade de transmissão de dados extremamente eficiente, o 5G permite a conexão e operação remota de diversos aparelhos em uma mesma região, coisa que com o atual 4G é difícil. O número aproximado é de cerca de 10 mil aparelhos por km² no 4G, enquanto o 5G suporta até 1 milhão.
Outro fator é a latência: o tempo de resposta entre um comando e sua execução. Para fins comparativos, a latência do 4G é de cerca de 50 a 70 milissegundos, enquanto o 5G opera entre 5 e 20 milissegundos, oferecendo respostas quase instantâneas. Em outras palavras, mesmo que não esteja em sua capacidade máxima, a nova tecnologia ainda terá uma velocidade consideravelmente maior que sua antecessora.
E por mais que a internet móvel não substitua a fixa, ela também pode ser usada como um complemento, auxiliando no download de programas, arquivos e jogos, bem como no carregamento de vídeos e músicas na web.
Como parte do acordo de distribuição do 5G, as empresas deverão se encarregar de outros aspectos, como por exemplo a instalação de mais antenas para distribuição do sinal, visto que o alcance dessa nova tecnologia é menor que a do 4G, e até a instalação de uma rede de fibra óptica na via fluvial amazônica.
Para os usuários, a mudança implica em um considerável aumento da qualidade da internet, possibilitando mais estabilidade e eficiência em atividades comuns, como assistir vídeos, séries, baixar jogos e jogar online.
Além disso, como o 4G vai ser levado a mais lugares, também significa uma maior acessibilidade a locais que antes tinham pouco ou nenhum contato com a internet.
E para o mercado profissional, o aumento da velocidade implica em mais agilidade nos processos, mais segurança em utilizar serviços de armazenamento na nuvem e quaisquer outras operações que dependem de internet – tendo em vista que a banda larga brasileira tem uma qualidade consideravelmente inferior à de outros países, o que reflete na confiança que as pessoas depositam na dependência do serviço.
Ou seja, por mais que esse novo recurso não fique imediatamente disponível para todos, as consequências da sua chegada serão refletidas em vários aspectos da vida cotidiana, beneficiando até mesmo aqueles que não terão contato direto com o 5G.
Como todo investimento, essa mudança terá custos altos. Fora a necessidade de instalação de mais antenas, de investimento em infraestrutura e todas as condições impostas às empresas, a chegada do 5G também terá impacto no bolso dos consumidores que desejarem desfrutar de seus privilégios.
Por ser uma tecnologia mais avançada, ela exige mais dos aparelhos móveis. Sendo assim, grande parte dos smartphones mais antigos não serão capazes de se beneficiar desse recurso. Dentre os aparelhos disponíveis no Brasil, alguns dos que estão preparados para o 5G são: Iphone 13, Motorola MotoG 50 5G e Samsung Galaxy S21.
Mas fique tranquilo! As tecnologias 4G, 3G e até 2G continuarão funcionando, então os aparelhos mais antigos não perderão o suporte à internet móvel.
A Anatel definiu que o 5G deve ser implantado em todas as capitais até Julho de 2022, mas as cidades do interior tem um prazo um pouco mais longo, sendo estendido até Julho de 2029 para as cidades com mais de 30 mil habitantes.
E mesmo com as capitais recebendo a tecnologia ainda em 2022, nem todos os bairros serão contemplados logo de cara. A estimativa é que leve cerca de 2 a 4 anos para que a tecnologia esteja presente em todos os cantos dessas cidades.